segunda-feira, 21 de julho de 2014

Acredite se quiser: Cearense cria guarda-chuva que ‘não molha’

“Um dia meu carro quebrou e eu tive que ir ao trabalho de ônibus. Como estava chovendo, usei meu guarda-chuva, mas quando entrei no ônibus, ele molhou todo o piso do coletivo. Nesse momento eu pensei: por quê não criam um guarda-chuva que não molhe?”
Foi assim que o cearense José Levi Alencar, de 58 anos, teve a ideia de criar um guarda-chuva hidrofóbico. Por meio de estudos e longas pesquisas, ele utilizou uma substância sílica que tornou o guarda-chuva impermeável. Assim, quando a chuva cai, a água é repelida e as gotas se dispersam facilmente. Foi a solução encontrada para não ter que deixar o guarda-chuva na porta de casa até que ele enxugue.
José Levi Alencar, ao lado do guarda-chuva impermeável, demonstrando sua utilidade. (FOTO: Arquivo Pessoal)
Após a ideia, era hora de colocá-la em prática. Então ele pediu ajuda ao empresário Márcio Gomes, que atua há 28 anos no comércio de utilidades. “Ele me mostrou a ideia e pediu ajuda para lançar o produto no mercado. Então começamos a desenvolvê-lo, ir atrás do material e patenteamos o guarda-chuva em novembro de 2013. Pelo período, já temos autorização para comercializá-lo, então criamos um website e estamos trabalhando na divulgação da marca. Em breve, estará à venda no site”, explica o sócio Márcio Gomes.
Os sócios já receberam várias encomendas e pretendem vender para todo o Brasil e até para o exterior. Dependendo do modelo e das características do produto, o guarda-chuva pode custar de R$ 60 a R$ 250.
Cearense inventor
José Levi saiu de Fortaleza com 17 anos em busca de um futuro promissor em São Paulo. Lá constituiu uma família com uma esposa e cinco filhos. “Toda a minha família é de Fortaleza, inclusive minha mãe que já tem 84 anos. Recentemente, conversei com um vereador que fez uma proposta de criar uma fábrica em Maracanaú para comercializar os guarda-chuvas. Se der certo, vai ser ótimo pois é a oportunidade de voltar a morar no lugar que eu sinto muita saudade”, finaliza. http://tribunadoceara.uol.com.br

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